| Desenvolvimento | 1896 |
| Desenvolvedor | Thaddeus Cahill |
| País | Estados Unidos |
| Característica | Órgão Eletrônico |
| Capacidade | Polifônico |
| Tecnologia | Rodas Tonais |
Foi um dos primeiros órgãos eletrônicos, construído a partir de 1896 e patenteado em 1897. Cahill construiu três versões do Telharmonium: Mark I, que pesava 7 toneladas; Mark II e Mark III, ambas com o peso de 200 toneladas.
Consistia em uma estação sonora cujo o músico se posicionava em um console para executar as obras. Possuia um mecanismo enorme e pesado, no qual seus cabos de controle passavam por buracos até a sala onde o instrumento era instalado.
Utilizava grandes rodas tonais para gerar sons. Cada tonewheel gerava uma nota, e Cahill incluiu várias dessas rodas para produzir harmônicos, dando ao Telharmonium a capacidade de reproduzir timbres de instrumentos de sopro orquestrais, como flauta, fagote, clarinete violoncelo, bem como sons de vários órgãos e teclados.
A produção de som a partir das rodas tonais consistia em empilhar ondas senoidais para moldar os timbres, em um processo de síntese aditiva. Possuia 153 teclas e vários pedais, que permitiam modelar e remodelar os sons. Era um instrumento polifônico, e consumia cerca de 671 watts de potência para funcionar.
A saída de som consistia em conectar receptores telefônicos em grandes cones de papel, uma forma primitiva de auto-falantes. Os sons eram emitidos por diafragmas eletromagnéticos, algo que conferia uma timbragem distinta ao instrumento. Grandes dinamos elétricos, que consumiam bastante energia, eram necessários para gerar um sinal de áudio mais forte.
Thaddeus Cahill morreu em 1934. Atualmente, não existe nenhum Telharmonium montado, apenas registros sonoros e fotográficos.
